Mercado de apostas nos Países Baixos pode receber mais 35 licenças este ano

Mercado de apostas nos Países Baixos pode receber mais 35 licenças este ano

Órgão que regula o mercado holandês de apostas aguarda liberar mais de 35 licenças de operadoras.

por Academia   |   comentários 0
Friday, March 26 2021

A indústria de apostas online pode aumentar consideravelmente na Holanda este ano. O órgão que regula o mercado no país, Kansspelautoriteit (KSA), aguarda liberar cerca de 35 licenças de operadoras de apostas assim que o regulamento com todas as normas entrar em vigor. O regulador ainda afirma que este número só tende a aumentar, pois muitas empresas do setor, a maioria internacionais, desejam oferecer os seus produtos no mercado holandês.
 

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O regulamento com as normas ainda está a ser discutido com as operadoras, mas enfatiza principalmente a importância das empresas cumprirem com as obrigações de segurança, vício e proteção do consumidor. Há uma exigência por parte do KSA de que as operadoras verifiquem os utilizadores em bancos de dados, além de fornecerem essas e outras informações para que o regulador possa realizar o monitoramento de forma conjunta.

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Outro dado relevante que consta no regulamento é uma taxa nos jogos de azar, sendo direcionada exclusivamente para o Fundo de Prevenção de Dependências, para ser utilizado em tratamentos de vícios e transtornos psicológicos causados pelos jogos, além de pesquisas para prevenção desses problemas.
 
O relatório divulgado pela Kansspelautoriteit trouxe alguns dados das movimentações que ocorreram no setor em 2020. Foram gerados mais de 8 milhões de euros em impostos no ano passado, um aumento de 12,3%. Os licenciamentos para slots de vídeo também ganharam menção, onde o KSA concedeu 43 licenças e negou outras 9. Já o tráfego da internet direcionado para as plataformas de apostas teve queda em 2020, muito devido ao cancelamento e adiamento de muitos eventos desportivos no período da pandemia.
 
O Remote Gambling Act, onde constam todas as normas e obrigações a serem cumpridas pelas operadoras, deveria ter entrado em vigor desde o início do segundo semestre do ano passado, mas já foi adiado três vezes de lá para cá. Enquanto isso, as empresas aguardam e discutem os últimos detalhes antes de operarem no país europeu.