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Caso Feirense vs Rio Ave comentado por Paulo Rebelo

Caso Feirense vs Rio Ave comentado por Paulo Rebelo

Fala-se em 500 mil euros apostados no jogo Feirense-Rio Ave.

Paulo Rebelo, em entrevista à Sic Notícas, aponta um erro no software por parte do Placard como a causa mais provável.

por Academia   |   comentários 0
Wednesday, February 8 2017

Ao que a SIC apurou, a decisão do Placard, assim como da betclic e da bet.pt, esteve associada a uma aposta de 50 mil euros (e não de 100 mil euros como foi noticiado anteriormente) feita por um apostador único, o que desencadeou um valor global elevado – 10x mais, envolvendo 500 mil euros no jogo de segunda-feira.

A assessoria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não revela a nacionalidade dos apostadores envolvidos, remete apenas para o comunicado onde justifica a decisão pelo risco financeiro envolvido.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o porta-voz do CDS-PP, João Almeida, justificou desta forma o pedido de audição do diretor do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) do Turismo de Portugal que o partido entregou esta terça-feira na Assembleia da República: "O que queremos claramente é perceber o que aconteceu, isolar esses fenómenos, perceber se há necessidade de tirar daí alguma consequência do ponto de vista legislativo, para que consigamos proteger aquilo que é essencial para todos, que é a verdade desportiva nas competições e a dignidade dos agentes desportivos".

A propósito do cancelamento das apostas para o jogo em discussão, Paulo Rebelo em entrevista ao Jornal da Meia-Noite da Sic Notícias, lamenta que o montante transacionado seja notícia, “porque é sinal que a lei ainda não é boa o suficiente para captar investimento por parte dos apostadores mais experientes e mais informados”.

Por se tratar de uma realidade relativamente recente em Portugal, o montante de apostas que o jogo Feirense-Rio Ave suportou foi considerado anormal aos olhos das casas de apostas. No entanto, o volume dito “anormal”, nos mercados internacionais é, pelo contrário, o dito “normal”.
 

Há varias teorias do que terá acontecido, mas parece-me que o mais provável foi um erro no software, na gestão de risco por parte da Santa Casa. Eu diria que se algo anormal aconteceu, isto vem provar que as apostas estarem legais serve, entre outras coisas, para detetar precisamente casos anormais como este, ou seja, o Estado deve fazer um esforço para trazer para a esfera legal os apostadores que estão na ilegalidade.”, Paulo Rebelo.
 

A implementação de outro tipo de mecanismo é também indicada pelo Presidente da ANAon porque os prémios que pagam aos apostadores são consequência direta da lei imposta pelo Governo.

A Academia disponibiliza abaixo a entrevista na íntegra de Paulo Rebelo à Sic Notícias:


 
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