Mónaco e Benfica medem forças no Stade Louis II para a terceira jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.
Para a Ligue 1, a formação de Moutinho e companhia não tem apresentado resultados favoráveis, em 10 jornadas soma apenas 14 pontos e ocupa o 10º lugar na tabela classificativa. Contudo, na Liga dos Campeões as performances têm sido diferentes e neste momento ocupa o 1º posto do Grupo C.
Pelo contrário, o Benfica revela melhores resultados na Liga Portuguesa do que na Liga dos Campeões. A formação de Jorge Jesus ocupa o 1º lugar do campeonato, sendo que, na LC ainda não somou um único ponto.
Não existe registo de confronto direto entre as duas formações. No entanto, colocando de parte o fator casa, a formação da capital portuguesa poderá ser detentora dos melhores recursos para levar de vencido o conjunto francês.
A última vez que o Mónaco jogou em sua casa, recebeu e venceu o Evian para o campeonato. Estará a formação de Leonardo Jardim motivada para este desafio da Liga dos Campeões?
O marroquino Nabil Dirar tem estado em destaque. O extremo do Mónaco combina várias habilidades: técnica, explosão, rápidas mudanças de direção e velocidade de ponta.
Apesar da qualidade dos seus intervenientes, a formação francesa, por vezes, revela dificuldades em articular os setores no processo ofensivo: quando existe possibilidade de atacar de uma forma mais rápida, a equipa vê-se sem soluções e permite ao adversário reposicionar-se no terreno.
A experiência é uma característica de peso no Mónaco, pelo que têm peças com muitos anos de futebol ao mais alto nível: Berbatov, Toulalan, João Moutinho e Ricardo Carvalho.
Do banco, para substituir o búlgaro Berbatov, pode sair o jovem belga Ferreira Carrasco: o avançado da equipa francesa é muito rápido e pode ser bem aproveitado para um momento em que os contra-ataques surjam com mais frequência.
O conjunto da Luz ainda não conseguiu demonstrar a consistência da época passada, a saída e entrada de muitos jogadores obrigaram a equipa alterar muitas características do seu estilo de jogo.
Talisca e Lima são os jogadores responsáveis por atormentar os defesas adversários. Os dois avançados revelam muita qualidade na finalização e na procura de espaços vazios.
No meio campo, é possível que Jorge Jesus alinhe quatro homens: Salvio, Cristante, Enzo e Gaitán. Desta forma, o sistema tático apresentado será 4-4-2.
Jogando fora de portas, será normal assistirmos ao Benfica mais retraído no seu meio campo com o objetivo de aproveitar o espaço nas costas da linha defensiva do conjunto francês.
O cenário mais provável para este desafio será o Mónaco não vencer. Mesmo jogando em sua casa, a formação francesa tem menos argumentos para este desafio do que o Benfica. Ainda a acrescentar que a formação portuguesa está obrigada a vencer, podendo ser um fator impulsionador para os jogadores da equipa da Luz.
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